Semiótica Antirracista

Pensar uma semiótica antirracista vai além dos velhos problemas de construção do sentido nos textos midiáticos, e se depara com o desafio de lidar com uma sociedade cada vez mais mediatizada e mediada por estruturas não-discursivas - como os algoritmos. Além de um problema teórico potente e sub-explorado do ponto de vista semiótico, combater o racismo e todas as formas de desigualdade deve ser tomada como uma responsabilidade por toda a comunidade científica que se vê ameaçada pelo obscurantismo político e autoritarismo econômico do capitalismo de dados. Acreditamos que a Semiótica pode cumprir um papel estratégico e singular na conjuntura onde os discursos, as imagens e as linguagens ocupam, mais do que nunca, um espaço fundamental na mediação das relações de poder e nas disputas entre velhas e novas formas de vida.

Assessoria de Comunicação - Corra pro Abraço

Coordenar a Comunicação do Corra pro Abraço, programa de Redução de Danos do Governo do Estado da Bahia, têm sido um desafio que me provoca todos os dias. Além de organizar o trabalho em equipe e dar conta da transversalidade necessária para que a Comunicação de fato respire o mesmo ar de todas ações do programa, é também construir cada vez mais estrategicamente uma perspectiva de comunicação que dispute as narrativas sobre as pessoas usuárias de drogas a partir do paradigma dos Direitos e da Cidadania, e não da substância. Trata-se de um trabalho intenso de construção de aprendizado individual, coletivo com a equipe do programa e com os e as colegas da imprensa.

Defesa da Dissertação de Mestrado

Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do título de mestre. Orientador: Prof. Dr. Giovandro Marcus Ferreira. Título: "Mediatização e Circulação nos Jornais O Globo e Folha de S. Paulo: a construção do acotecimento sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes"

Prêmio Afirmativa de Reportagem

As vítimas do genocídio têm sua condição de humanidade e cidadania expropriada pelo Estado, que naturaliza a morte destes jovens de acordo com sua condição socioeconômica, território, cor, sexualidade ou envolvimento com atividades em conflito com a Lei; suas famílias e ciclos sociais são igualmente marginalizados e o acesso à Justiça, praticamente inviabilizado. As Mães, com pouco ou nenhum acesso a políticas públicas, precisam superar o luto, além de lidar com a criminalização e o descaso.

Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba - Assessoria de Comunicação

A Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (MIMB) está de volta com As duas primeiras edições da MIMB circularam por 15 bairros de Salvador, com um arquivo de mais de 150 filmes. No contexto da pandemia, as coordenadoras da mostra Daiane Rosário, Kinda Rodrigues, Loiá Fernandes, Naymare Azevedo, Taís Amordivino e Julia Morais se defrontaram com o desafio de adaptar a proposta de um cinema que corria trecho nas ruas e bairros periféricos de Salvador, para uma versão totalmente online.

Pesquisadores da Ufba oferecem minicurso online sobre racismo na mídia brasileira; veja como se inscrever

O minicurso "semiótica e Racismo na Mídia Brasileira", desenvolvido pelos jornalistas Bruna Rocha e Cássio Santana, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Ufba, vai acontecer nos dias 27 e 28 de junho. O objetivo do minicurso é fornecer uma análise de discursos midiáticos a partir de uma perspectiva antirracista, tomando como ponto de partida uma discussão sobre noções gerais de Semiótica, estudos da imagem e Análise do Discurso.

Jornalista oferece curso sobre feminismo com protagonismo de autoras negras

“Há um grande equívoco circulando por aí que cristaliza o feminismo na experiência de mulheres e autoras brancas europeias. Neste curso, pretendo a abordar o feminismo a partir de outros marcos, sobretudo na produção intelectual e política de mulheres negras, latino-americanas, africanas, caribenhas, do Oriente Médio, enfim, uma infinita diversidade de lutas que costuram essa imensa colcha de retalhos que entendo por feminismo”, explica Bruna.